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Styvenson ironiza aliança eleitoral PT e MDB e critica Fábio Dantas

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Sem falar em candidatura, senador questiona alianças políticas para as eleições 2022 e diz que nunca apoiou Bolsonaro

Incógnita na disputa pelo governo do Rio Grande do Norte, o senador Styvenson Valentim (Podemos) criticou a gestora Fátima Bezerra (PT) e o pré-candidato Fábio Dantas (SDD), falou sobre a aliança eleitoral entre o PT e MDB e afirmou que nunca apoiou não apoiará o presidente Jair Bolsonaro (PL). E disse que ainda não se decidiu sobre uma eventual candidatura, que se existir, terá que ser abençoada por sua mãe, assim como outras decisões importantes e que terão repercussão em sua vida e na de seus familiares.

“Essa especulação não partiu de mim. Nunca levantei minha mão e disse que era candidato. Em 2018, quando fui eleito senador, eu disse que cumpriria minha missão. E o povo, o eleitor, deveria me fiscalizar”, afirmou, lembrando que é contra a formação de coligações e que, caso decida ser candidato a governador, será em chapa pura do Podemos. Styvenson disse ainda que tem repulsa a apoios políticos, sugerindo que partidos, prefeitos e demais lideranças manifestam “apoio” a candidatos em troca de vantagens pessoais, como cargos comissionados para aliados.

“Não tenho rabo preso com ninguém. Tem gente que tem interesses maiores que o povo. Para eu tomar uma decisão… duas coisas que eu não sou: irresponsável e incompetente. Ladrão eu não sou, porque, se eu fosse, minha casa já teria caído faz tempo. Não vão achar nada contra mim, pode procurar. Fui o primeiro senador da República a abrir o Portal da Transparência do Senado Federal, que era fechado. Foi quando você começou a enxergar farra em churrascaria de R$ 26 mil, para apoiadores de Collor pagos com dinheiro público, sorvete de R$ 2,50, combustível”, disse, em entrevista ao podcast Opinião.

O senador ironizou a aliança entre os partidos PT e MDB em torno da candidatura à reeleição da governadora e criticou o ex-vice-governador Fábio Dantas, hoje pré-candidato do Solidariedade. E deixou escapar que não acredita em afinidade ideológica ou política entre as legendas aliadas no Estado. “Por que uma pessoa decide apoiar outra? MDB e PT? O outro candidato era comunista até um dia desse e virou agora do outro lado? Qual o interesse de você manifestar publicamente (apoio)? Por que ninguém está comigo? Por que nenhum prefeito me apoia?”, questionou.

E disse que não tem apoio de prefeitos porque ele cobra os resultados dos investimentos de verbas e recursos, não faz acordos politiqueiros e não tem interesse pessoal na política. “Eu não penso política da forma como os outros pensam. Eu não penso como querer, vontade pessoal. A máquina pública está totalmente pesada, mais do que o próprio elefante, que é o nosso Estado. Tudo o que se arrecada de R$ 15,490 bilhões, se gasta R$ 16 bilhões quase”, afirmou Styvenson.

‘Nunca fui apoiador de Bolsonaro, nem serei’, diz

“Nunca fui apoiador do presidente Bolsonaro, nem serei. Nem em 2018, nem agora, tenho minhas críticas a ele. Cadê o combate à corrupção? Desfez a Lava-jato todinha. Vive escondendo os gastos com o cartão corporativo (silêncio de 100 anos), para quê? Se você é honesto, então para quê vive escondendo as coisas?”, questionou o senador, ao falar sobre o presidente Jair Bolsonaro.

O parlamentar também afirmou que acompanha os votos do governo federal em sua maioria, sem retorno algum e citou uma promessa de campanha feita por Bolsonaro ao Rio Grande do Norte, que não foi cumprida. “Voto em 83% com o governo, sem ganhar nada. Nem quem é base do governo, vota tanto como eu votei. E nem por isso deixo de criticar as coisas que ele diz, como, por exemplo, ele disse que teria quatro escolas cívico-militares no RN, que eu defendo e tenho uma no bairro do Bom Pastor (Natal), mas, cadê as escolas, que eu não vi nenhuma até hoje? Ficou na promessa, não realizou”, lamentou

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