A Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) informou que as medidas já estão sendo tomadas
Nesta semana, segunda-feira 25, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), publicou um levantamento constando que no Rio Grande do Norte há três barragens com risco crítico relacionado às características estruturais que possam causar um acidente, como aspectos de projeto, integridade da estrutura, estado de conservação, operação e manutenção.
O Relatório de Segurança de Barragens de 2021 (RSB 2021) colaca três barragens do RN entre as 187 que mais preocupam no país, não necessariamente sob risco de rompimento. A Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) informou que as medidas já estão sendo tomadas, mas que os recursos são insuficientes para recuperar outras barragens que são citadas com nível de risco menor. As informações foram inicialmente publicadas pela Tribuna do Norte.
A Barragem Algodoeira São Miguel, em Angicos, preocupa devido a significativa percolação, ou seja, há passagem de água de uma lado para outro por meio de uma fissura. A barragem Calabouço, no município de Passa e Fica, chamou a atenção da ANA pela ocorrência de trincas longitudinais ao longo do coroamento e pela falta de estrutura de descarga de fundo, que servem como saída de água de forma segura por baixo do aterro da barragem. Já a Barragem Lucrécia, no município homônimo, gerou preocupação pela justificativa de instabilidade para suporte de cheias em sua cota máxima.
De acordo com o secretário estadual de Recursos Hídricos (Semarh), João Maria Cavalcanti, dessas três, uma delas, a Algodoeira São Miguel, não pertence ao Rio Grande do Norte. O empreendedor desta barragem é privado.