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‘UB ainda não decidiu se, e com quem, fará coligação na majoritária’, afirma Agripino

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Presidente estadual do União Brasil admite ter conversado com pré-candidatos, mas decisão sobre majoritária ainda não foi tomada

“O União Brasil ainda não decidiu se, e com quem, fará coligação na majoritária”, afirmou o presidente estadual e vice-presidente nacional do União Brasil, ex-senador José Agripino Maia. E falou que recebeu visitas dos pré-candidatos ao governo do Estado Fábio Dantas (SDD) e Clorisa Linhares (Brasil 35), além dos pré-candidatos ao Senado Federal Ney Lopes (Brasil 35) e Rafael Motta (PSB). No entanto, a decisão final só será tomada em conjunto e comunicada até o próximo dia 23, quando será realizada a convenção estadual do União Brasil.

Agripino explicou que a orientação dada aos pré-candidatos do União Brasil é que eles escolham os nomes ideais, conforme seus pensamentos, e levem estes para o partido debater. “Quem reunir a maioria, vai ter o tempo de rádio e televisão do União Brasil, já que nós não temos nessa eleição candidato a governador ou senador oficiais do partido”, disse.

Agripino destacou também que o União Brasil pretende fazer, no mínimo, dois deputados federais e três deputados estaduais no próximo pleito. “As nominatas estão competitivas pelo fato de estarmos cobrindo todas as regiões do Estado, com nomes de homens e mulheres com real densidade eleitoral, além de dois parlamentares federais com mandato, se habilita a ter bom desempenho eleitoral”, frisou.

Ele também destacou que o cenário político-eleitoral para os cargos de governador do Estado e senador da República está “muito indefinido”. E que falta, ao eleitor, “vontade de votar em um candidato”. “Você tem a candidata do PT, Fátima Bezerra, que não tem acusações contra ela, mas, se você perguntar qual é a obra marcante dela? Nenhuma. Teve uma sequência de governadores que foram bons, médios ou má gestão, mas todos eles têm uma marca administrativa e Fátima não”.

Sobre o pré-candidato da oposição ao governo estadual, Fábio Dantas, Agripino afirmou que este ainda carece de “musculatura político-partidária”. “É candidato de um partido cuja estrutura do próprio partido ainda não está com vontade de apoiar essa candidatura. Então, é uma candidatura que está por ser feita”, ressaltou.

SENADO

Na corrida ao Senado, Agripino disse que os eleitores ficam “perplexos” por causa do casamento político entre Carlos Eduardo Alves e Fátima Bezerra. “O povo, com toda razão, explicita a sua perplexidade. Como é que eu votei em Carlos Eduardo contra Fátima, votei em Fátima contra Carlos Eduardo e agora, terei que votar nos dois? Quem é que está certo? É a campanha passada ou essa de agora? É uma perplexidade justificável por parte do eleitor”, analisou.

Sobre Rogério Marinho (PL), o vice-presidente nacional do União Brasil disse vê-lo como uma “pessoa preparada”. “Um sujeito que demonstrou ser estudioso e, do ponto de vista da gestão, foi competente, mas as pessoas questionam muito por ele quase sempre brigar com seu criador, pois ele começou com Wilma de Faria e terminou brigado com Wilma, começou apoiando por Paulo Guedes e agora briga com ele”, disse.

CONSELHO

Para ele, os pré-candidatos devem ter em mente que o eleitor vota em quem quer e não em quem manda. Já para deputado estadual e federal, o eleitor até segue a orientação do líder. “Não adianta ter estrutura de prefeitura municipal e deputado, porque isso não leva à vitória. Quem leva é a preferência popular, a determinação do eleitor de votar em quem ele quer e não em quem estão mandando que ele vote. Ele é o dono do voto dele”, aconselhou.

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