23.6 C
Ouro Branco

Desigualdade de renda em Natal: 10% mais ricos detêm 5 vezes mais que 40% dos mais pobres, aponta IBGE

Anúncios

Um novo estudo divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira (04) revela que a renda dos 10% mais ricos de Natal foi 5,03 vezes maior do que a dos 40% mais pobres em 2023. Essa informação faz parte da Síntese de Indicadores Sociais 2024, que analisa as condições de vida da população brasileira e indica uma taxa de desigualdade superior à média do Rio Grande do Norte e do Brasil.

A taxa recebe do IBGE o nome de Índice de palmaque mede a desigualdade de renda ao comparar a parcela da renda nacional detida pelos 10% mais ricos com a dos 40% mais pobres.
Ou seja, o dado apontou que os 10% com maiores rendimentos se apropriaram de 5,03 vezes mais do rendimento total do que os 40% com os menores rendimentos na capital potiguar. Para comparação, o índice no Rio Grande do Norte é de 3,89, no Nordeste é de 3,41 e no Brasil é de 3,60.

Veja o Índice de Palma abaixo em Natal, no RN, no Nordeste e no Brasil:

  • Natal – 5,03 (significa que os 10% mais ricos possuem 5,03 vezes mais renda que os 40% mais pobres)
  • Rio Grande do Norte – 3,89
  • Nordeste – 3,41
  • Brasil – 3,60

As taxas eram menores em 2014 em Natal (3,72) e no RN (3,42), segundo apontou a pesquisa. Veja mais detalhes na imagem abaixo:

Além disso, o estudo destaca a situação da pobreza e extrema pobreza na região. No Rio Grande do Norte, 6,3% da população e 4,9% na Região Metropolitana de Natal vivem com menos de US$ 2,15 por dia (aproximadamente R$ 209 por mês), valor considerado como parâmetro global para extrema pobreza. Sem os benefícios dos programas sociais, essa taxa poderia subir para 12,7% na Região Metropolitana de Natal e 18,6% no estado.

A pesquisa também revelou que, em termos de pobreza geral (definida como viver com até US$ 6,85 por dia ou R$ 665 por mês), a situação é alarmante: na Região Metropolitana de Natal, 39,2% vivem nessa condição com benefícios sociais e até 43% sem eles. No Rio Grande do Norte, os números são ainda mais preocupantes: 43,5% com benefícios e 50,3% sem.

Veja na imagem abaixo os dados em Natal, no RN, no Nordeste no Brasil ao longo dos anos.

Com benefícios sociais:

Sem benefícios sociais:

Por fim, o estudo aponta que quase 75% da população do estado vive com até um salário-mínimo. Em números absolutos, aproximadamente 74,8% da população potiguar se encontra nessa faixa salarial. Embora essa taxa tenha diminuído em relação a 2014 (77,8%), está ligeiramente acima dos dados registrados em 2018 (74,5%).

Veja imagem abaixo:

Com informações do g1 RN

Confira o conteúdo original aqui!

Mais artigos

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Últimos artigos