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Jovem do Oeste Potiguar está entre os doze candidatos com nota mil na redação do Enem 2024

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A estudante de 21 anos Anna Beatriz Rebouças, de Baraúna, no Oeste Potiguar, foi a única candidata do Rio Grande do Norte a conquistar nota 1000 na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2024, fazendo parte do pequeno grupo de 12 concorrentes em todo o país que conseguiu a nota máxima na prova. A jovem realizou o exame durante sete anos e espera ingressar em Medicina na Universidade do Estado do RN (UERN), para seguir a profissão que considera uma missão de vida.

Durante os anos em que cursava os níveis Fundamental e Médio, Anna Beatriz viajava de Baraúna para Mossoró para frequentar a escola. Em 2024, realizou um curso preparatório em uma escola em Fortaleza, no Ceará. Ela afirma que os investimentos em educação são uma prioridade de seus pais e que sempre buscou aproveitar da melhor forma as oportunidades de estudo que recebeu.

“Estudei a vida toda em escola privada, meus pais sempre se preocuparam muito em fornecer a melhor educação, mas não tornou isso mais fácil; na verdade, quem estuda para o vestibular, sabe como é difícil, sabe que são poucas vagas especificamente no curso de Medicina. Então, foram anos de muito estudo, sempre tentando extrair ao máximo”, conta.

Mesmo tendo recebido nota máxima na redação da última edição do Enem, além de ter conseguido mais de 900 pontos na prova por diversas vezes, a jovem revela que Redação não estava entre suas disciplinas favoritas. “Eu era de outras disciplinas, na verdade. Gostava bastante de Biologia, Geografia, História, mas até esse conhecimento histórico me ajudava bastante em redação. Por mais que eu não tivesse muita noção do tema, sempre tinha um conhecimento histórico ali para puxar, para me auxiliar”, afirma.

“Acho que meu diferencial foi estudar bastante com base nos meus erros, então, para redação, eu utilizava um caderno de erros, e sempre que eu ia fazer algum simulado, alguma prova oficial, eu relia esse caderno de erros para não cometer nenhuma falha que já tivesse sido cometida”, completa.

Ao acessar o resultado nesta segunda-feira (13), a estudante, inicialmente, não acreditou que a nota seria real. “Não esperava nem que saísse naquele horário, porque estava previsto para após as 10 horas, então, como saiu mais cedo, custei a acreditar que era real, mas como já tinha muita gente vendo as notas, eu disse ‘então, era isso mesmo’, e a ficha ainda está caindo”. Ela explica a mistura de sentimentos diante da descoberta sobre desempenho na prova. “Foi realmente uma sensação inexplicável de orgulho, de recompensa, de as coisas realmente estarem dando certo depois de tantos anos, de tantas tentativas”.

Agora, ela aguarda a abertura das inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para dar mais um passo rumo ao sonho de cursar de Medicina, curso que tem como um meio de servir às pessoas e ajudar o próximo. “Pretendo ingressar em Medicina, especificamente na UERN, e a razão é até difícil de explicar porque já são muitos anos. Enxergo a Medicina mais como uma missão de vida, acho que tem muito a ver com um propósito que Deus me deu. Tenho muita ligação com essa minha fé e acho que vai ser um meio de eu ajudar efetivamente as pessoas e realmente fazer o bem”, explica.

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