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Rogério afirma que Allyson, Álvaro e Styvenson estarão unidos em 2026

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Por Carol Ribeiro

A oposição tem quatro nomes prováveis ao Governo do RN e, segundo o senador Rogério Marinho (PL), o grupo vai permanecer unido e definir entre três qual será o candidato ao Governo do Estado. Além dele mesmo, ou Allyson Bezerra (UB), prefeito de Mossoró, ou Álvaro Dias (Republicanos), ex-prefeito de Natal, será o representante da oposição ao cargo. Segundo o senador, o colega de bancada, Styvenson Valentim (Podemos), é a única certeza: ficará com a vaga de senador, candidato à reeleição. Marinho falou sobre o assunto em entrevista ao programa 12 em Ponto, da 98 FM.

A decisão poderá vir antes de 2026, mas “não necessariamente”. Segundo o secretário nacional do PL, cada um dos três possíveis nomes ao Governo vai tentar “construir essa expectativa, essa conexão com a sociedade e com o grupo político”.

“O fato é que nós vamos estar juntos”, afirma Marinho, que conversou, além de Álvaro Dias, com Allyson Bezerra, José Agripino e deverá dialogar com outros atores políticos sobre o assunto. “Nós vamos ter que ter bom senso”, prevê.

Para ele, a escolha não dependerá exclusivamente da popularidade do nome. “Nas duas últimas eleições que ocorreram aqui no Estado, a nossa para o Senado, eu tinha 8% e meu opositor tinha 40%. Eu sou o senador da República. Chegou em maio, antes da chegada de Álvaro, Paulinho tinha 13%, o outro tinha 40%. Hoje o prefeito em Natal é Paulinho. Então, a dinâmica do processo eleitoral tem a ver com essa popularidade que o cidadão tem que ter, mas também com a formação do grupo político e a mensagem que você vai ter e a tração natural que a campanha proporciona. Tem toda uma dinâmica que vai o que vai ocorrer”, explica.

Rogério avalia a situação do Rio Grande do Norte como “destroçada” e avisa que o nome que for escolhido para governar o Estado não deverá se preocupar com popularidade, e sim com “o que tem que ser feito”. “Além de ter que tomar medidas duras e não ter muito cuidado com a popularidade, vamos começar do menos vinte, não é do zero, é do menos vinte. Então você vai ter que nadar para sair, o candidato tem que ter essa consciência de que isso não vai ser um passeio no parque”, avisa.

Relação com Álvaro Dias
Nesta semana, Marinho sentou para conversar com o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias. Na conversa, Dias expressou a intenção de fazer parte do projeto majoritário do grupo, disposto à disputa ao Governo ou ao Senado.

“Prefeito terminou o seu período como prefeito, evidente que pelo seu tamanho, pela sua dimensão, pela legitimidade de alguém que passou seis anos como prefeito da cidade natal e que se elegeu no primeiro turno na eleição passada, ele é um personagem político importante. Tem pretensões majoritárias, ou senador ou governador. Nós precisamos estar juntos, porque a nossa divisão favorece o adversário”, esclarece Marinho.

No encontro, os dois concretizaram o diálogo e a aproximação para o projeto. “O prefeito Álvaro teve da minha parte quando prefeito uma parceria que eu acho que foi muito profícua para cidade de Natal. Obras importantes que o prefeito entregou na sua gestão e que ainda estão sendo edificadas, como a questão da Pedra do Rosário, a passagem de nível entre Cidade Satélite e Planalto, a própria engorda de Ponta Negra, mais de 300 ruas drenadas e calçadas na Zona Norte da cidade de Natal, asfalto na cidade, urbanização de praias urbanas. Nós fizemos com ele uma parceria bastante importante e o prefeito foi muito importante na minha campanha ao Senado da República. Então tenho gratidão, tenho eu tenho reconhecimento desse trabalho mútuo de parceria”, relata.

Sobre a sua pré-candidatura ao Governo do RN, colocada desde novembro de 2024, quando filiou quatro deputados estaduais ao PL, ele reafirma que vai percorrer o RN para construir um projeto.

“Acho que o nosso partido necessariamente precisaria ter um projeto para o estado do Rio Grande do Norte. Vamos construir isso a partir do mês de março. De março agosto a gente vai percorrer o estado levantando os problemas e tentando apresentar soluções para não fazer só crítica pela crítica, mas abertos a conversarmos com outros autores políticos”, diz.

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