Segundo informações da polícia, o suspeito ainda não foi capturado, mas um fuzil foi encontrado e apreendido
Um atirador matou pelo menos seis pessoas e deixou 31 gravemente feridas, durante desfile em celebração ao 4 de julho, Dia da Independência dos Estados Unidos, nesta segunda-feira (4). O ataque ocorreu em Highland Park, no estado de Illinois, perto de Chicago.
As informações foram divulgadas por meio de um comunicado da polícia. Porém, o texto não esclareceu se os seis mortos estão entre as 31 pessoas que foram levadas para o hospital.
Os agentes ainda estão procurando um suspeito e, segundo a polícia, aparentemente o atirador estava em um telhado quando realizou os disparos. Um fuzil foi encontrado e apreendido.
O desfile foi interrompido cerca de dez minutos. Um repórter do jornal “Chicago Sun-Times” declarou que viu cobertores em cima de três corpos ensanguentados e outras cinco pessoas feridas perto do palco do desfile. Uma testemunha afirmou ter escutado mais de 20 tiros.
Uma jornalista da rede CBS, que assistia ao desfile, revelou que estava perto da cena. Ao ouvir o que parecia ser um tiroteio, ela e a família se deitaram no chão e correram para o carro.
“Todos correram, se escondendo e gritando”, disse. “Foi extremamente aterrorizante. Foi muito assustador. Temos muita sorte, saímos rapidamente”, afirmou.
O tiroteio ocorre em um momento no qual os problemas de violência com armas de fogo estão bem nítidos nas memórias dos estadunidenses. Durante um massacre, no dia 24 de maio, 19 crianças e duas professoras foram assassinadas em uma escola em Uvalde, no Texas. Antes disso, em 14 de maio, dez pessoas morreram em um ataque em mercado em Buffalo, no estado de Nova Iorque.
Dia da independência é uma das principais celebrações dos EUA
O dia 4 de julho é uma das principais festas nacionais do país. Os estadunidenses comemoram o “Independence Day”, com inúmeras atividades.
As festividades remetem ao 4 de julho de 1776, data em que foi publicada a Declaração de Independência, quando se considera o nascimento do país.
Com informações de G1 e Reuters